Cada esplanada, como cada perfume... ou sabor, tem o seu tempo. E o seu tempo define-se por quanto do nosso tempo lhe entregamos. Sem perceber, damo-nos aos espaços que ocupamos e desles retiramos uma ancora de recordações que perduram. Vagueio pela marginal á procura de poiso... todas têm um pedaço de mim (bolas, quanto tempo meu semeei) A praia da Luz... infindáveis tardes de aulas perdidas, o Ibar... manhãs de preguiça datadas, O Homem do leme... fins de tarde à volta de uma agua das pedras com pneu. E foi assim que, quando me dei conta volto á Praia dos Ingleses. Volto ao areal onde não há muito tempo renasci. na areia fria de uma noite longa e uma madrugada teimosa, cuja manhã apareceu serenamente nuns pés gelados entrecotados de areia. parece outra vida. mas está aqui, algures neste blog... terminei no Ourigo (que se vai safando com as sucessivas remodelações... mas também encerra segredos incontáveis...
Estranho o que os sentidos acordam. Momentos feito trapos velhos que arrumamos num cantinho escondido da alma, e que num lampejo aparecem ... e voltama ser arrumados... bem dobradinhos em silêncio.
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