Monday, June 28, 2010

MEU



O DO MEIO.. LINDO!! tenho mesmo um fetiche com esta marca!!!

Saturday, June 19, 2010



no dia assim assim...

Thursday, June 17, 2010


Que estúpido se não sabe que a infelicidade dos outros é dele
e não se cura de fora.
Porque sofrer não é ter falta de tinta
ou o caixote não ter aros de ferro!
Fernando Pessoa

paradigmas


e numa alteração de paradigma inverte-se o principio.

Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.
E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!

Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!
Florbela espanca

Wednesday, June 09, 2010

'Shrek Forever After' Trailer 1 HD



quero ir ver.....


"O amor não tem portas que possamos abrir e fechar, nem passagens secretas para um sótão onde possamos fazer férias dele. Toma conta de tudo em nós, envolve-nos como um lençol de tédio, sedoso, infindo. Ninguém fala deste tédio sublime, tão contrário à acção e à eficácia, imóvel inimigo do progresso do mundo. Só no trono do sonho, iluminado e funesto, o amor interessa. Prolongada, a vida torna-se demasiado curta e o amor ganha o ritmo da chuva que bate leve, levemente.
Habituámo-nos a tratar os amores como electrodomésticos: quando se escangalham, vamos ao supermercado comprar um novo, igualzinho ao que o outro era. Consertar? Não compensa: o arranjo sai caro, além de que nunca se sabe muito bem onde procurar a peça que falta. Substituímos a eternidade pela repetição, e o mundo começou a tornar-se monótono como uma lição de solfejo. Tememos a maior das vertigens, que é a da duração. Mas no fim de cada sucesso há um cemitério como o de Julieta e Romeu, apenas com a diferença da aura, que é afinal tudo. As pessoas morrem cada vez mais velhas e cansadas de correr, e os seus cadáveres tensos soçobram de ridículo sobre a terra das suas efémeras conquistas."
ines pedrosa nas tuas mãos


Não se sabe como acontece, nem quando. Digo o desejo, que tudo arrasta, tudo envolve num aperto que asfixia. A vontade de anular todo o intervalo entre as coisas no ardor dos corpos, no misturar das línguas
Pedro paixão, Asfixia

Tuesday, June 08, 2010



Pode ser que, entreabertos
Meus lábios de leve
Tremessem por ti
Mas nem as sutis melodias
Merecem, Cecília, teu nome
Espalhar por aí
Como tantos poetas
Tantos cantores
Tantas Cecílias
Com mil refletores
Eu, que não digo
Mas ardo de desejo
Te olho
Te guardo
Te sigo
Te vejo dormir

Chico Buarque




Preciso de saber de ti, mais do que preciso de ti. ....Dói-me o corpo e estranho-me, como se eu cravada em mim; és uma transfusão do tipo errado de sangue, ou do tipo de sangue certo mas a circular pelo avesso: entras-me por artérias e sais-me por veias, pirateando-me as intenções e deixando-me num desnorte de náufrago,..... Há um travo cómico-trágico na desmesura com que não estamos, uma dimensão teatral que polui a realidade e exacerba a distância (de continentes afinal, apesar de tão poucos, os quilómetros).

in www.umamoratrevido.blogspot.com

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