Monday, October 02, 2006

"Era eu a convencer-te que gostas de mim
E tu a convenceres-te que não é bem assim...
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis

Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia

Afinal quebramos os dois...

Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia

Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero na cor que trazias...

Afinal quebramos os dois...

Eras eu a despir-te do era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata...!

Eras tu a ficar por não saberes partir...
E eu a rezar para que desaparecesses...
Era eu a rezar para que ficasses...
E tu a ficares enquanto saías
...Não nos tocamos enquanto saías
Não nos tocamos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças

Afinal quebramos os dois...

...É quase pecado o que se deixa...
...Quase pecado o que se ignora... "
Toranja

2 comments:

MBSilva said...

Os dilemas são isso mesmo... difíceis... de entender... de responder... de..., de..., de...

Quem disse que a vida era fácil, não deve ter "vivido"! ;)

Beijos grandes, Amiga!

idiossincracias said...

.........

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