Thursday, October 02, 2008




“Quando a janela se fecha e se transforma num ovo

Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta

E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta

Por favor diz-me quem és tu, de novo?


Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre

E toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta

Quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta?

Quem és tu, na imensidão do deslumbre?


As redes são passageiras, as arquitecturas da fuga

De toda a água que corre, de todo o vento que passa

Quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça

E vejo nascer no espelho mais uma ruga"

...


Jorge Palma - Quem és tu de novo

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