Tuesday, August 12, 2008

Comunicação


Começaram por ser as cartas, bilhetinhos ainda mornos, com mãrcas de mão nos cantos. Entregues por amigos, conhecidos ou só lateiros, por alguem que ficava cabisbaixo no fundo do corredor. E corava? era para mim?... lia e deitava ao chão ostensiva... quem me ousou?.... depois veio o telefone, como no Alf, dentro do armário, até onde o fio deixa... contingências de distância, faziam pensar o valor da chamada... e o BIP... chegou o telemovel, o que obrigou a uma disponibilidade continua e absoluta, se não atende... mas do lado de lá uma voz, quantas vezes disfarçada do barulho do contexto.... mas as sms são veneno... a irresponsabilidade de uma graçinha, o ruido na mensagem do contexto...

No comments:

Blog Archive

papoilas e cerejas e chocolate e raios de sol da manhã